segunda-feira, 2 de abril de 2012
sábado, 16 de janeiro de 2010
Manual do Radioamadorismo
Radioamador ou radioamadora, é a pessoa habilitada pelo governo brasileiro para operar uma estação de radiocomunicações amadora. O órgão responsável pela regulação do serviço de radioamador no Brasil é a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
Calamidades Públicas
Num país de dimensões continentais como o Brasil, a necessidade de sistemas de comunicação instantânea não convencional é de extrema importância. Por este motivo foi criada uma rede de radioamadores para prevenir e procurar auxiliar os órgãos oficiais de salvamento, resgate e prevenção à calamidades. Esta se chama "RENER", que é a abreviação de "Rede Nacional de Emergência de Radioamadores" voluntários.
Quem realiza o Serviço de Radioamador
De acordo com texto traduzido do inglês, o (sic)...Radioamador é o cidadão que se interessa pela radiotécnica, sem fins lucrativos, tendo por objetivo a intercomunicação, a instrução pessoal e os estudos técnicos.
E ainda conforme as páginas da Anatel: O Serviço de Radioamador é um serviço de radiocomunicações, realizado por pessoas autorizadas, que se interessem pela radiotécnica, sem fins lucrativos, tendo por objetivo a intercomunicação, a instrução pessoal e os estudos técnicos, sendo vetado a utilização para outros fins.
No Brasil e em todos os países do mundo é vetada a utilização do serviço de radioamadorismo para outros fins que não os descritos acima.
O serviço de radioamador no Brasil é concedido pelo governo à pessoas habilitadas e concursadas. Portanto, para ser radioamador, o cidadão deve ser autorizado pelo Governo Federal.
Habilitação ao Serviço de Radioamador
A estação de radiocomunicação consiste basicamente num equipamento de radiocomunicação, linha de transmissão e antena. Para que o cidadão possa ter um sistema destes em sua casa, é necessário ser radioamador, ou operador de estação de rádio-cidadão.
No primeiro caso é necessário a habilitação de radioamador. Para ser portador desta existem uma série de procedimentos burocráticos que devem ser observados e seguidos, pois a responsabilidade de se operar uma estação de rádio de grande potência, alcance, e múltiplas freqüências de operação com possibilidade de interferências inclusive em serviços públicos e de segurança é grande.
A autorização para a execução do serviço de radioamadorismo concedida pelo Governo Federal é precedida de provas executadas pelo candidato onde são avaliadas suas capacidades operacionais, seus conhecimentos da legislação das telecomunicações, de ética operacional, além da suas capacidades técnicas, no manuseio e conhecimento teórico de rádio transceptores, equipamentos, antenas e afins.
O exame de avaliação é promovido por uma entidade não governamental e representativa dos radioamadores perante o Governo Federal chamada Liga de Amadores Brasileiros de Radioemissão - LABRE ou ainda diretamente na Anatel. Quem elabora e fiscaliza os exames é a Anatel, a aplicação das provas pode ser feita tanto na LABRE como na Anatel.
Classes de Radioamadores
CLASSE C
Maiores de 10 anos aprovados nos testes de:
Técnica e Ética Operacional
Legislação de Telecomunicação
Técnica e ética operacional
Um único teste com 20 perguntas sendo 10 perguntas por matéria, o índice de aprovação será de 70%, ou seja, 14 respostas certas
Técnica e ética operacional
Um único teste com 20 perguntas sendo 10 perguntas por matéria, o índice de aprovação será de 70%, ou seja, 14 respostas certas.
Legislação de telecomunicação
Um único teste com 20 perguntas, sendo que o índice de aprovação será de 70%, ou seja, 14 respostas certas.
CLASSE B
Os testes de técnica e ética operacional bem como Legislação de Telecomunicação, serão aplicados da mesma forma das classes anteriores, com os mesmos percentuais de aprovação, no entanto com as alterações abaixo:
Na prática, segundo interpretação dada pela ANATEL à Norma aprovada pela Resolução nº
449/2006, não vem sendo aplicadas provas de Legislação e Técnica e Ética Operacional para promoção do Radioamador Classe "C".
Recepção auditiva e transmissão em código morse
Textos em linguagem clara com 87 caracteres (letras, sinais e algarismos), com duração de. prova em 5 minutos. Serão transmitidas 125 caracteres em 5 minutos, sendo requerido para aprovação a correta transmissão/decodificação de 87 caracteres.
Radioeletricidade
Um único teste com 20 perguntas, sendo o índice de aprovação de 50%, ou seja, 10 respostas certas.
Observação:
Aos menores de 18 anos existe uma carência de dois anos a contar da data de expedição do certificado de operador de estação de radioamador classe C ou D. No entanto pode-se fazer o teste de avaliação antes do término do prazo, pois o mesmo tem validade de um ano. Aprovado terá de aguardar este prazo.
CLASSE A
O teste de Técnica e Ética Operacional bem como Legislação de Telecomunicação, serão aplicados da mesma forma das classes anteriores, no entanto com os percentuais de aprovação alterados para 80%, ou seja, 16 respostas certas.
Na prática, segundo interpretação dada pela ANATEL à Norma aprovada pela Resolução nº 449/2006, não vem sendo aplicadas provas de Legislação, Técnica e Ética Operacional, bem como CW para promoção para Classe "A", limitando-se o teste a Radioeletricidade - "Conhecimentos Técnicos de Eletrônica e Eletricidade", sendo exigido 70% de aproveitamento, consoante Documento expedido pela ANATEL denominado "Procedimentos de Teste de Comprovação de Capacidade Operacional e Técnica".
Radioeletricidade
Os testes serão aplicados da mesma forma das classes anteriores, no entanto com os percentuais de aprovação alterados para 70%, ou seja, 14 respostas certas.
Recepção auditiva e transmissão de sinais em código morse
Os testes serão aplicados da mesma forma das classes anteriores, no entanto com os percentuais de aprovação alterados para 180 caracteres (letras, sinais e algarismos), duração da prova – 5 minutos. A ANATEL não vem exigido CW para promoção para Classe "A"
Observação:
Carência de um ano a contar da data de expedição do certificado da Classe B para habilitação para classe A, no entanto podemos fazer os testes de avaliação a qualquer momento, pois o mesmo aprovado tem validade de um ano.
Autorização de Licença
A Licença para operar o serviço de radioamador é liberada para os maiores de dez anos desde que seus pais ou tutores se responsabilizem pelos seus atos e omissões.
Para os radioamadores portugueses é liberada a licença após obterem o reconhecimento de igualdade de seus direitos e deveres em relação aos brasileiros.
Licença de Funcionamento
A licença de funcionamento de uma estação de radioamadorismo, é o documento que libera o uso e instalação da estação transceptora ao detentor do Certificado de Operador de Estação de Radioemissão, podendo este ser pessoa física ou ainda entidades de ensino, associações de radioamadores, etc.
O indicativo de chamada será determinado pela classe a que pertence e a unidade federativa em que o Radioamador reside.
A validade da licença de funcionamento é por dez anos. Os tipos de estação são: fixa, móvel, fixa tipo 2, repetidora sem e com conexão com a rede telefônica pública. Podendo ainda solicitar estações eventuais e especiais com prazo máximo de 30 dias de utilização para participar de eventos, comemorações e contestes.
Ao radioamador é permitido apenas uma estação fixa em cada unidade da Federação. A móvel não tem limite.
COER
O COER, Certificado de Operador de Estação de Radioamador, é a habilitação do responsável pela estação de radioemissão-recepção. O documento é necessário estar sempre com seu titular no momento da operação de uma estação de radioamadorismo.
Legislação
Por se tratar de serviço de utilidade pública, em ocasiões excepcionais, as freqüências podem ser solicitados para ser utilizados como reserva técnica para a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, etc. Com o final da Ditadura Militar, de acordo com a Constituição Brasileira de 1988, o radioamador não é obrigado a ceder equipamentos para quaisquer órgãos de repressão de forma injustificada, podendo os responsáveis serem processados e presos em caso de submeter o cidadão a situação vexatória.
O único órgão responsável pela habilitação, homologação, fiscalização e legislação das estações de radioamador no Brasil é a Anatel
Patrono do Radioamadorismo Brasileiro
Roberto Landell de Moura, nascido em Porto Alegre em 21 de janeiro de 1861, morreu em 30 de junho de 1928, teve formação eclesiástica em Roma, ordenado sacerdote em 1886, voltou para o Brasil e desempenhou atividades religiosas até a sua morte, em Porto Alegre. Em Roma iniciou seus estudos de física e eletricidade. No Brasil, como autodidata continuou seus estudos culminando na invenção do telefone sem fio.
O que é o radioamadorismo
O radioamadorismo é mais do que um simples passatempo. É uma forma de conhecer outras pessoas, culturas, outros povos. De uma forma muito simples poderia dizer-se que o radioamador é um cidadão que se dedica a vários aspectos relacionados com a radiodifusão, sem interesses comerciais.
A definição de radioamadorismo está regulamentada por lei. De acordo com o Decreto-Lei nº 5/95, de 17 de Janeiro, “Serviço de Amador: serviço de radiocomunicações, que tem por objectivo a instrução individual, a intercomunicação e o estudo técnico efectuado por amadores, isto é, por pessoas devidamente autorizadas que se interessam pela técnica radioeléctrica a título unicamente pessoal e sem interesse pecuniário”.
Assim o radioamador é um aficionado da rádio que possui um certificado que o autoriza a operar uma estação de rádio de acordo com o estabelecido por lei e obedecendo obviamente as algumas restrições.
Um utilizador da Banda do Cidadão não é considerado um radioamador. Segundo a legislação portuguesa um radioamador é alguém que tem um Certificado de Amador que lhe permite operar uma estação de amador própria ou de outro amador. Para que tenha a sua própria estação terá de possuir uma licença de Estação de Amador o que lhe dará direito a um Indicativo de Estação.
Para você que está querendo saber mais um pouco sobre este fascinante hobbye, desde os primórdios o homem se comunica e, ao longo dos séculos, a comunicação vem se diversificando sendo hoje algo indispensável já que as informações e o aprimoramento cultural vem por intermédio dos meios hoje utilizados.
Todavia, tudo começou quando o homem percebeu que de sua boca saía sons, vozes, e que poderia comunicar-se, o que acabou sendo uma verdade.
Nesse processo evolutivo os homens inventaram a escrita que por longos séculos foi o único meio para divulgar suas idéias, seus pensamentos e expressar a sua vontade, seu desejo e sua revolta. Falar a tantos ainda que dispersos por lugares distantes. O radioamadorismo nasceu junto com as primeiras experiências de emissão e recepção de rádio lá pelos idos de 1810. São protagonistas naquela época o padre gaúcho Landell de Moura e o italiano Guilhermino Marconi.
Pe. Landell foi o primeiro a transmitir e receber sinais de voz pelo rádio num evento em 1899 na Av. Paulista - SP. Com transmissores rudimentares (mas muito avançados para a época, tanto que vários encararam aquilo como bruxaria!) Landell conseguiu transmitir e receber sinais da voz humana por intermédio de equipamentos ligados a uma antena pela distância de alguns quilômetros. Marconi consegue no mesmo ano transmitir seus sinais de telegrafia.
Isto é importante pois firma posição de quem inventou o rádio foi um brasileiro, apesar da falta de apoio do governo de seu país em relação às patentes. Marconi voltou-se mais para o lado comercial. Montou um sistema de telegrafia sem fio.
Como não existiam fábricas de rádio, o radioamadorismo nasceu pelo prazer nas montagens dos equipamentos, as experiências e avanços tecnológicos surpreendentes para a época e levada a cabo por amadores, isto é, pessoas que se utilizavam da novidade para seu próprio interesse e diversão.
Ao longo do século XX o radioamadorismo viveu grande evolução técnica, possibilitando que se possa falar com pessoas em outros rincões da Terra, e tudo por conta de um simples equipamento de radiocomunicação.
No Brasil, desde a década de 30 o radioamador tem merecido especial atenção da sociedade. o radioamadorismo passou a diminuir as distâncias. Recados que demorariam dias ou até meses para chegar passaram a ser instantâneos. Isto revolucionou as comunicações e passou a ter uma finalidade social e coletiva importante como reportagens de acidentes, situações de perigo e calamidades públicas. Sem a facilidade do telefone, valendo-se de sua estação alimentada com baixa voltagem pode, utilizando antenas simples, solicitar o socorro para aquela comunidade. Esta habilidade conferiu ao radioamador a capacidade de fazer parte da reserva das forças armadas brasileiras.
Muitos têm sido os feitos daqueles abnegados que se dedicam ao radioamadorismo, aperfeiçoando técnicas e meios para fazer chegar bem longe a sua mensagem, alem de ser um hobbye que une famílias e faz existir uma grande confraternização.
Hoje, graças à evolução científica e técnica as estações dispõem de equipamentos simples, mas de grande capacidade, pois o que outrora era um feito artesanalmente é hoje, em verdade, industrializado. Simplificado, transistorizado, compacto, de baixo consumo e que já não são "causadores" das terríveis interferências nos demais meios de comunicação.
O Brasil tem hoje algo em torno de 35 mil radioamadores, sendo São Paulo o estado que tem o maior número, 11 mil, e aqui no Espírito Santo, segundo a ANATEL, órgão regulador, existem cerca de 500 permissionários.
HISTÓRIA DO RADIOAMADORISMO
As primeiras comunicação feitas sem fios, através de ondas, foram feitas por radioamadores usando o Código Morse. Mais tarde este meio começou a ser utilizado por outras entidades que viram nesta forma de comunicação um meio rápido de passar informação. Começaram posteriormente a serem feitas emissões com som, feitas por amadores, que acabaram por ganhar relevância na comunicação entre as pessoas e passando assim a haver grandes estações de radiodifusão.
O radioamador é uma pessoa que se dedica a comunicar via rádio com outros amantes das telecomunicações, sem fins lucrativos. Mas o facto de puderem utilizar este meio de comunicação fez deles pessoas que em situações trágicas utilizaram os seus conhecimentos para ajudarem em situações de crises. Existem muitos casos em que os radioamadores, através da gestão de comunicações de emergência ou através da divulgação de pedidos de socorro, têm salvado a vida a muitas pessoas. Por vezes são designados “ham radio”. Há quem diga que não se sabe de onde veio este termo, mas também quem refira que significa “help all man”.
Independentemente da origem do termo, o radioamador é de facto alguém disposto a ajudar utilizando a ferramenta que tanto adora, o rádio.
Se bem que antigamente o radioamadorismo se limitava à telegrafia, neste momento e com a evolução tecnológica dos últimos anos, um radioamador tanto pode usar a telefonia (voz) como o computador (comunicação digital) nas suas comunicações.
Uma das coisas aliciantes é que é possível entrar em contacto com quase qualquer pessoa no mundo que se dedique ao radioamadorismo. Poderá haver um encontro entre radioamadores, mas por vezes não se chegam a conhecer pessoalmente. Mas a riqueza que é contactar estas pessoas ultrapassa essa barreira e muitos bons amigos se têm criado desta forma.
COMO SE TORNAR UM RADIOAMADOR
ara alguém se tornar radioamador terá de ser sujeito a um exame de aptidão. Estes exames são requeridos à ANACOM (Autoridade Nacional das Comunicações) e poderá consultar a legislação referente a isto na Portaria n.º 358/95, de 24 de Abril.
Uma boa forma de se preparar para este exame é ir a uma Associação de Radioamadorismo e solicitar bibliografia sobre o tema. Eles terão o maior prazer em ajudar alguém a juntar-se ao grupo de radioamadores.
Ao ser aprovado no exame terá o Certificado de Amador Nacional e poderá operar qualquer estação de amador cujas características correspondam à categoria para a qual obteve aprovação. O passo seguinte é obter uma concessão de licença de estação de amador nacional que deve ser pedida à ANACOM. Claro que é necessário ter em conta que toda e qualquer actividade levada a cabo por um radioamador é feita dentro dos limites estabelecidos por lei.
Tal como em qualquer outra actividade, existem normas e códigos a seguir como radioamador. Estes são estipulados por lei mas há que não esquecer de seguir as normas da boa conduta e civismo. O radioamador é alguém que procura comunicar com outras pessoas. É uma actividade riquíssima desde que se sigam determinadas normas. Tema que não são aconselháveis abordar é a política ou religião. O primeiro ponto é que são temas um tanto ou quanto delicados e quando se está a comunicar para o outro lado do mundo é impossível saber com quem se está a falar. O objectivo é conhecer outra pessoa. Por outro lado e ainda mais importante é que existem regimes em que não é permitida a discussão deste tipo de temas. Não havendo privacidade neste tipo de comunicações poderá pôr em risco a pessoa que se encontra no outro lado. E claro o tipo de linguagem utilizado nunca deve de forma alguma ser ofensiva ou de alguma outra forma desagradável.
O QUE É SER UM RADIOAMADOR
Um radioamador não é apenas uma pessoa que tem um aparelho de rádio emissor/receptor, que encontra alguém com quem falar do outro lado. Aquilo que um radioamador pode fazer e aprender vai muito para além disto.
Em primeiro lugar, não há limites. O radioamador pode contactar com quase qualquer pessoa à face da Terra. Mas para além disso o radioamador aumenta os seus conhecimentos e cultura. Pode ajudar em casos de emergência, gerindo as comunicações e aumentando assim a possibilidade de socorro a tempo. Desenvolve os seus conhecimentos acerca de rádio e aperfeiçoa os seus próprios equipamentos e pode utilizar o rádio não apenas em casa mas também no exterior desde que tenha equipamento adequado a isso. Para além disso são promovidos encontros em vários pontos do país e mundo, onde é possível trocar impressões com outros radioamadores e conhecer aqueles com quem se fala mas nunca se vê
DECÁLOGO (Os dez mandamentos) DO RADIOAMADOR
Como qualquer actividade também o radioamadorismo tem um código. Para além da legislação vigente existe o Decálogo do Radioamador e foi escrito por Paul M. Segal, W9EEA, in 1928, seguido pelos radioamadores.
1º O Amador de Radiocomunicações põe os seus conhecimentos técnicos e a sua estação ao serviço da sua Pátria;
2º O Amador de Radiocomunicações aperfeiçoa constantemente a sua estação de maneira a mantê-la a par das mais recentes descobertas da ciência e da tecnologia;
3º O Amador de Radiocomunicações é disciplinado e por isso nunca, conscientemente, afecta os princípios estabelecidos na Lei;
4º O Amador de Radiocomunicações é gentil e não interfere propositadamente os seus colegas;
5º O Amador de Radiocomunicações é leal em todas as suas acções;
6º O Amador de Radiocomunicações é sincero e dá sempre um controlo exacto ainda que seja o pior possível, e ao seu melhor amigo;
7º O Amador de Radiocomunicações é camarada e está sempre disposto a auxiliar os seus colegas mais novos e inexperientes;
8º O Amador de Radiocomunicações é razoável e limita o tempo dos seus QSO's (comunicados). As frequências muitas vezes estão congestionadas há outros que estão à espera;
9º O Amador de Radiocomunicações é equilibrado e não coloca os assuntos da rádio acima das suas ocupações normais ou da sua família;
10º O Amador de Radiocomunicações não esquece em momento algum que a sua voz, a Voz de Portugal, está no ar e pode ser ouvida nos quatro cantos do Mundo onde a Pátria Portuguesa só pode ser engrandecida.
DEFINIÇÃO DE HAM RADIO
A experssão "ham radio" é por vezes ouvida quando se fala de radioamadorismo. Esta é uma forma de tratamento dos radioamadores nos países anglófonos. Existem autores que referem não se saber o que isto significa, mas outros autores dizem ser o acrónimo de “help all man” (ajudar todos os homens). Apesar das dúvidas a verdade é que os radioamadores têm ajudado em muitas situações de emergência, gerindo as comunicações ou dando a conhecer pedidos de socorro feitos por radioamadores de outros países.
73 - A origem desta saudação
A origem do “73”, como sinal convencional de cumprimentos em mensagens telegráficas, tem sido atribuído a um jantar oferecido a ANDREW CARNEGIE, na data do seu 73º aniversário natalício pela ORDEM DOS TELEGRAFISTAS MILITARES. Esse jantar teve lugar a 27 de novembro de 1908, e o sinal 73 passou a ser atribuído ao seu 73º aniversário.
Todavia, investigações feitas revelam que muito antes daquela época já era usado o referido sinal.
É do TELEGRAPH AND TELEPHONE AGE, de 1º de junho de 1934, o seguinte, que passamos a transcrever, e que se tem como autêntico:
Depreende-se de pesquisas feitas na história do Telégrafo que, em 1859, houve uma Convenção, um de cujos objetivos foi-se encontrar fórmulas para poupar palavras.
Nomeou-se então uma comissão para confeccionar um código exprimindo em números ou símbolos as “frases feitas”.
Essa comissão desobrigou-se da tarefa apresentando um código numérico de 1 a 92. A maior parte desses números foram logo sendo abandonados, mas alguns continuaram a ser adotados até nossos dias, como por exemplo, o 4, com o significado: “Onde quer que eu prossiga?”
O número 9 significa “linha”, isto é, que o Chefe está no aparelho e que, portanto, todas as comunicações devem ser interrompidas. O símbolo 13 significa: “Não compreendo”; o 22 “Saudades e beijos”; o 30 “Boa Noite” ou “Fim”.
O símbolo mais usado presentemente é o 73, que significa “Meus cumprimentos” e o 92 que significa “entregue”.
Os números intermediários aos acima caíram em quase completo desuso.
Mr. J. L. Bishof, Telegrafista Chefe do Bureau de Comunicações do Departamento Naval, lembra-se decor dos sinais em uso em 1905, como segue:
1 - Espere um momento.
4 - Onde devo recomeçar na mensagem?
5 - Tem alguma coisa pra mim?
9 - Atenção ou desimpeça a linha (usado por chefes de telégrafos ou despachantes de trens).
13 - Não entendo.
22 - Saudades e beijos.
25 - Ocupado em outro ramal.
39 - Terminado ou vim (VA) (Mais usado pela imprensa para indicar o fim de uma história ou para encerrá-la).
73 - Meus cumprimentos ou lembranças.
92 - Entregue.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Repetidoras De Minas Gerais
Frequencia | off-set | Cidade |
145.210 | -600 | Monte Sião |
145.250 | -600 | Campo Belo |
145.290 | -600 | Ouro Branco |
145.350 | -600 | Belo Horizonte |
145.350 | -600 | Andradas |
145.350 | -600 | Uberlândia |
145.370 | -600 | Barbacena |
145.410 | -600 | Jacutinga |
145.410 | -600 | Pará de Minas |
145.450 | -600 | Formiga |
146.610 | -600 | Poços de Caldas |
146.610 | -600 | Andrelandia |
146.640 | -600 | São Gonçalo Sapucai |
146.670 | -600 | Lavras |
146.670 | -600 | Belo Horizonte |
146.690 | -600 | Andrelandia |
146.750 | -600 | Bueno Brandão |
146.830 | -600 | Andradas |
146.850 | -600 | Juiz de Fora |
146.850 | -600 | Divinópolis |
146.910 | -600 | Ipatinga (Vale do Aço) |
146.940 | -600 | Belo Horizonte |
147.150 | +600 | Belo Horizonte |
147.180 | +600 | Poços de Caldas |
147.270 | +600 | Carmo do Rio Claro |
439.200 | -5000 | Andradas |